domingo, 6 de fevereiro de 2011

Professoras se sentem alvo de preconceito

Pois bem, vou falar sobre um assunto delicado. Que assunto é esse: Professoras do Estado de São Paulo são vítimas de preconceito na rede estadual de ensino.



Posso falar disso, por quê no primeiro bimestre de 2010, a minha pessoa ministrou aulas eventuais para adolescentes em duas escolas do município de São Vicente. Não vou citar o nome das escolas, porém, posso falar que a experiência não foi em nada agradável. 
Adolescentes sem educação, respeito e inteligência... sim caros leitores, inteligência! São marionetes que dançam conforme a música. Fiquei triste em constatar isso e pior, em ver que nosso futuro será negro,rs.  Mas voltamos as professoras.


Elas foram aprovadas nos exames e seus nomes chegaram a ser publicados no Diário Oficial. No entanto, não tomaram posse como professoras efetivadas. No laudo médico delas consta que seriam “inaptas” para a função. O motivo apontado para a inaptidão só foi descoberto depois de muita insistência por parte das professoras. “Obesidade” é a palavra que consta dos laudos. 


Fabiana, Lídia e Ana Paula são professoras que fizeram um primeiro exame e foram aprovadas. Fizeram um curso preparatório, um segundo exame e foram aprovadas. Chegaram a ter os nomes publicados no Diário Oficial, mas no momento de tomar posse como professoras efetivadas do estado foram impedidas.Foram informadas que no laudo médico são inaptas para exercer a função de professora. A justificativa: Não deram justificativa nenhuma. No laudo, não vem nenhuma justificativa. Mas as professoras têm a mesma desconfiança. “Durante a consulta com o endocrinologista, ele me disse que obesidade era um fator, sim, de reprovação em concurso público”, lembra Fabiana. As professoras procuraram o Departamento de Perícia Médica para saber o motivo. No momento em que a professora foi buscar o laudo, o resultado, ela tinha direito de saber por que ela não havia sido, aprovada. “O estado assegura: ela tem esse direito, ela pode ter acesso ao prontuário”, afirma a perita. Mas não foi isso que aconteceu. E os protocolos provam. Lidia, por exemplo, foi agendada para ver seu prontuário só daqui a dois meses. “Foi uma falha de comunicação. Pode ate ser uma falha dos atendentes, da parte burocrática. Mas ela tem esse direito”, apontou a perita.

Segue, link de reportagem do caso: http://glo.bo/hsOcwn

Então... além dos professores ganharem pouco, tem que ser uma "modelo" para assim, exercer a função. Muitas não pediram para ser como são, várias tem problemas de saúde e o Estado, ainda nega-as uma chance de trabalho. Até quando a ditadura da beleza será imposta, e mais, por quê a delegacia de ensino não se preocupa em dar uma capacitação aos professores, apoio ao professor em sala de aula e orientação.

Olha, mais uma VERGONHA NACIONAL.




2 comentários:

  1. Nossa Beth!
    Achei super interessante e legal da sua parte postar sobre esse incidente sobre professores!
    Acho que é uma profissão muito importante e que precisa demais ser valorizada do jeito merecido!
    Até porque, se estamos hoje com toda nossa bagagem de conhecimento, devemos uma boa parte aos nossos professores...

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  2. É verdade, Yumy. Infelizmente, nossos professores estão cada vez menos "prestigiados" perante o Estado e a sociedade num todo.
    Obrigado pelo comentário! Bjokas

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